Curso Independência Financeira

[Aula 01] O segredo para gastar seu dinheiro do jeito certo e ser verdadeiramente rico

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O que é ser rico para você? Ter R$ 1 milhão na conta bancária? Um carro importado, uma casa de praia? Ou é a possibilidade de poder comprar todos os bens que você quiser?

Hoje quero falar com você sobre o que é ser verdadeiramente rico.

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De antemão, já adianto que tem a ver com usar o seu dinheiro para realizar objetivos.

Então, vamos analisar como você gasta o seu dinheiro para te mostrar como usá-lo do jeito certo, conquistando assim independência financeira e fazendo o dinheiro trabalhar para você, e não o contrário.

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Para isso, vou conversar com você sobre:

  1. O que é ser verdadeiramente rico
  2. Gastos ativos e gastos passivos
  3. Onde gastar o seu dinheiro
  4. Como alcançar a sua independência financeira

Vamos lá?

O que é ser verdadeiramente rico?

 

Em primeiro lugar, vou voltar à pergunta inicial: o que é ser rico pra você?

Para quem usa o dinheiro do jeito certo, ser rico pode ser definido em uma palavra: liberdade.

Mais especificamente, é ter liberdade de escolha para fazer o que realmente quer e ama. E isso não tem preço.

Para quem ama viajar, por exemplo, ser rico significa poder trabalhar de onde quiser, quando quiser, e mudar de lugar constantemente.

Jim Collins, autor do livro Build to Last, tem uma frase famosa que demonstra a importância de não focar no dinheiro, mas sim no que o dinheiro pode proporcionar.

Ele diz o seguinte: “O dinheiro é como oxigênio. Ninguém vive para respirar, mas ninguém vive sem respirar.”

Lembre-se dessa frase. Ela resume a ideia de que o dinheiro não é um fim, mas um meio para alcançar os seus sonhos, a sua liberdade, e para fazer o que você bem quiser.

E é com essa ideia que seguimos para ser verdadeiramente ricos.

Mas qual é o grande segredo para conseguir tudo isso?

 

Muitos educadores afirmam que o grande segredo para usar bem o seu dinheiro é contar cada café que você toma, cada Coca-Cola que bebe, cada bala que compra.

Mas, na verdade, quando paramos para analisar para onde o nosso dinheiro está indo, queremos mesmo é saber o que estamos investindo, ou seja, quanto acumulamos de ativos.

Ou seja, ser rico não tem absolutamente nada a ver com a quantidade de dinheiro que você tem ou ganha, mas sim com a forma que você gasta esse dinheiro.

Então a ideia não é somar tudo que você consome, mas comprar ativos que gerem uma renda passiva.

Mas, calma aí: ativos? Passivos? O que é isso?

Fique tranquilo que vou te explicar isso direitinho a seguir.

Gastos ativos e gastos passivos

 

Em primeiro lugar, caso você já conheça esses termos, eu quero que você esqueça a definição contábil que te ensinaram.

Isso porque, para a contabilidade, um carro é um ativo, por exemplo. Mas quando analisamos a compra de um carro do ponto de vista da riqueza, ou seja, pensando em gerar patrimônio, podemos perceber que isso não é verdade.

Por quê? Porque um ativo é algo que gera renda, que se valoriza. Já o passivo é algo que perde valor e gera custo, como um carro.

Veja os exemplos práticos que vou te dar agora:

Carro

 

Se você ainda acha que seu carro é um ativo, pense comigo: se você tentasse revender o carro para a concessionária minutos depois de comprá-lo, com certeza ele já teria desvalorizado de 15% a 20% do seu valor.

Isso sem você ter sequer usado o carro! Então não dá para considerá-lo um ativo, não é mesmo?

Além disso, você já parou para pensar quanto um carro custa por ano, incluindo seguro, IPVA, combustível, estacionamento, manutenções, etc.?

Para ilustrar, vamos fazer uma simulação com um carro de R$ 50 mil e um investimento de R$ 50 mil.

Considerando que você tem um carro que custa R$ 50 mil, com uma desvalorização anual de 15%, ao final do quinto ano o seu patrimônio (que era de R$ 50 mil) se torna R$ 22 mil.

Agora, se você investir esses R$ 50 mil no tesouro direto, a uma taxa anual de 11,50%, já líquido de impostos e de custos, ao final do quinto ano você terá R$ 86 mil.

Ou seja, o resultado é que o patrimônio final é quase 4 vezes maior!

Casa própria

 

Também é importante falarmos sobre a questão da casa própria.

Um imóvel pode ser, sim, um investimento.

Só que, quando ele é comprado para morar, ele se torna um passivo, porque não gera renda, e ainda por cima cria custos de manutenção.

Por exemplo, a cada 10 anos, em média, é necessário fazer uma grande reforma no seu imóvel, o que custa em torno de 25% do seu valor. Então fica claro que o imóvel residencial é um custo, não é mesmo?

E se você estiver pensando “ah, mas eu não pago aluguel”: sim, isso é verdade.

Mas analise o seguinte: o aluguel de um imóvel, hoje, gira em torno de 0,40% ao mês.

Contudo, se você tiver uma aplicação investida no tesouro direto, por exemplo, essa rentabilidade vai ser maior do que 0,40% (deve estar em torno de 0,80%).

A própria poupança, que é um dos piores investimentos que existem, rende 0,50% ao mês! Ou seja, com essas aplicações você paga o aluguel e ainda sobra dinheiro.

Isso sem contar os imóveis financiados, que são piores ainda, porque você está pagando juros em vez de recebê-los.

Contudo, não estamos dizendo que você deve desistir do sonho da casa própria, se for algo com o qual você e a sua família sonham. Não tem problema gastar para conquistar o seu lar!

O que estou te falando é o seguinte: se você for comprar uma casa para morar, deve pensar nela como um passivo, e não como um ativo, ok?

Resumindo

 

Com esses exemplos que te dei, você só precisa entender o seguinte: quando compra um passivo, você está destruindo patrimônio, e quando compra um ativo, está construindo esse patrimônio.

Ou seja, deve ficar bem claro que ganhar dinheiro não tem a ver com o quanto entra na sua conta a cada mês, mas com como você gasta o seu dinheiro.

Esse conceito é extremamente relevante e é o que faz os ricos serem ricos, porque a decisão de comprar um ativo em vez de um passivo é o que gera riqueza e patrimônio.

Onde gastar o seu dinheiro

 

Depois de ver tudo isso, você deve estar se perguntando onde e como gastar.

Vamos fazer um exercício: pense em alguém com um ótimo salário, que vive comprando roupas novas, joias, relógios, que troca de celular e carro todo ano…

Essa pessoa está constantemente comprando passivos e aumentando o seu custo.

E o maior problema aqui é que esse consumo não aproxima essa pessoa dos seus verdadeiros desejos, das coisas que ela ama, como viajar ou estar com a família por mais tempo.

Simplesmente faz com que ela se sinta parte do meio, mostrando o dinheiro que tem aos outros.

Então não caia nessa armadilha: não seja escravo do dinheiro!

Quanto mais passivos você comprar, maior será a sua dependência. Então não compre algo apenas porque aparece na novela ou porque o seu vizinho comprou. Compre apenas o que te aproxima dos seus objetivos.

Independência financeira

 

Agora vamos falar sobre independência financeira, porque esse deve ser o seu maior objetivo.

Mas o que é ser financeiramente independente?

Bem, um plano de saúde para idosos custa em torno de R$ 2 mil por mês, e uma faculdade pode chegar a R$ 5 mil por mês, ou mais. Esses são alguns dos custos que você terá no seu futuro e no de seus filhos.

Quando você alcança a independência financeira, então, significa que essas preocupações não existem mais.

Assim, você tem mais tempo para aproveitar o presente e fazer as coisas que ama, como ficar com seus filhos, a sua esposa, o seu esposo, sair para jantar…

Você faz aquela viagem que está há muito tempo no papel, por exemplo, e gasta dinheiro sem culpa, realizando os seus sonhos de consumo.

Porque não há problema em ter sonhos de consumo! Não é isso que estou te dizendo.

O problema é quando você consome para os outros.

Ou seja, você deve gastar dinheiro para conseguir usar o seu tempo da forma como gostaria.

E é por isso que você precisa priorizar alcançar a sua independência financeira.

É dessa forma que poderá aproveitar melhor a sua família, fazer as coisas que ama e dormir com a cabeça tranquila, sem preocupações com dinheiro.

E esse será nosso tema principal nesse curso.

Nesse primeiro módulo, então, eu vou te ensinar como os ricos pensam, e, dessa maneira, evitar que você seja um escravo do dinheiro.

Assim você vai aprender a fazer o seu dinheiro trabalhar para você e te dar liberdade.

E aí, vem comigo? Te espero na próxima aula!

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